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Eu e os meus monstros


Há pessoas que encantam

Trazem magia,

Não unicórnios.

Elas transmitem vida.

Entretanto quando se vão

Levam a magia.

Nos deixam a deriva

Igual a barquinhos

Em meio a lagoa,

Sem rumo ou guia.

Então seus demônios internos pioram

Se tornam imensos.

Me sinto como uma quarta-feira

Nublada e ventosa;

Insignificante.

Parece que o domador se foi

Agora é eu e a escuridão.

Cercada de falsos amores

Falsos amigos;

Sou uma poesia

Mal interpretada...

Tanto faz, sou tempestade

Jamais serei calmaria.

Sou como fogo,

Que queima meus pulsos,

Tão forte e impiedosa.

Cansei de lâminas,

Elas fazem linhas mal compreendidas.

Aliás até mesmo o céu desaba.

Criado por Erika Galvão, 2024.

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