Quando somos crianças nos sentimos pequenos no mundo, mas isso não nos impede de escalarmos árvores. O medo é o que nos incapacita de irmos além, ainda acabamos escutando de muitos que não vamos conseguir. Sentimos tanto medo que preferimos nos escondermos no quarto de todos os riscos, embora alguns chamem de covardia, não é.
A sociedade abala os nossos extintos e alimentam a nossa insegurança, então optam por nos chamar de “fracos”, sendo que eles são os “monstros” que nos transformam em pessoas vulneráveis. Somos culpados pela dificuldade de nos transformar em pessoas melhores. Isso prova que não somos responsáveis pelos nossos medos e não escolhemos eles.
A dor de uma queimadura não é nada perto de certas atitudes que nos deixam com cicatrizes gigantes na alma, que nem o tempo ameniza. Corremos riscos o tempo todo e não conseguimos fugir deles. Nem o ar que respiramos é confiável, pois é poluído. A síndrome do pânico é um assunto sério, não é uma piada. Você não sente nem o ar entrando nas suas narinas e sente um medo paralisante, então pode ser psíquico apenas, mas que causa sensações aterrorizantes. Não controlamos o medo, sendo que ele pode nos destruir e nos limitar de viver diversos momentos.
Somos seres mortais lutando por suas vidas, então é justificável. A questão que devemos nos perguntar é se o medo está nos matando e privando novas experiências. Eu não sei, se estou vivendo ou apenas me escondendo. Coragem é você buscar coisas que você gosta e são saudáveis para a sua vida com ou sem medo, o desenho do “Coragem o cão covarde” nos trás uma enorme lição de vida e jamais precisamos provar o tamanho da nossa coragem, porque é a sua coragem e a sua vida. Vale a pena alguns riscos!