
Não quero deixar de ser criança, ver desenhos e ter brinquedos. A diversão acaba quando viramos adultos, pagamos as nossas contas, andamos sempre ansiosos com a cabeça cheia, os amigos de infância não falam mais com tanto encanto, simplesmente reclamam da vida. Os doces são substituídos por bebidas alcoólicas, que nos sedam e nos fazem esquecer do restante do mundo problemático e caótico. A melhor parte era o simples fato de justificarem seus erros afirmando que é só uma criança.
Quando crescemos ao invés de desejar conquistar o mundo, passa a desejar 8h de sono por dia. Suas responsabilidades não te levam ao castigo de meia hora, a vida passa a te condenar e ninguém mais pega leve com seus erros. O mal passa a existir em tudo que encontramos e parece maligno por todos os lados, percebemos que a vida não é uma gangorra, afinal somos apenas nós sem ninguém que permanecerá até o fim.
Você vai aprender a odiar as minorias, zombar delas e excluí-las por serem como são, mesmo sem elas não terem outra opção. Isso nos mostra o quanto somos adultos adolescentes, infelizmente alguns continuam com mentalidade de adolescente e não conseguem evoluir, o preconceito é uma definição para aqueles que não evoluíram ao longo do tempo. Precisam colocar superioridade em suas diferenças, apenas um olhar poderá dizer qual é a sua mentalidade.
O holocausto representa o que muitos pensam e não tem coragem de dizer, portanto aprendemos quem somos quando chegamos a fase adulta e todas ações pesam, como 100 gramas de algodão e 100 gramas de mercúrio. Ambas tem a mesma numeração na balança, porém tente levantar cada uma, assim são algumas pessoas, prefiro ser leve como o algodão e livre de fardos pesados. Enquanto o passado de alguns pesa igual mercúrio.