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A beleza é relativa


Fui chamada de tantas coisas, entre essas tantas coisas foi: caipira e filhinha de papai por pessoas que nem a própria família, quem dirá o restante, ela tinha tudo e não tinha ninguém. Ouvi tantos desaforos, segurei a língua para não mostrar o quão insignificante era a vida dela, meus amigos podem ter sido um erro UM certo momento, mas ela desconhece o que é ter amigas que te aceitam da forma que é realmente e não por ter um cartão sem limite (nem assim tinha). Desde pequena me envolvia em inúmeras atividades e sou criativa na forma que vejo o mundo ao meu arredor, nunca fui fã de ficar no tédio completamente massacrante. O meu desânimo é completamente insano, sem motivos aparentes para ninguém e não sou assim por opção minha apenas. A falta do que fazer pode parecer bom, exceto para quem tem a mente bagunçada e agitada, preciso fugir da minha imaginação, que pode ser um tormento diário para viver nos meus piores pesadelos. Sempre lidei com os meus problemas, isso nunca vai mudar. Pessoas vêm e vão, no entanto os problemas sempre voltam para nos atormentar, como se fosse uma pedra no meu sapato ou tenho imã para problemas. Ninguém poderá ser salvo e isso pode nos afastar, rezar para que tudo seja diferente, apenas você sabe o que é melhor para si e ninguém poderá brilhar mais do que você na sua vida, ou seja, você é o único protagonista, então sempre busque a sua felicidade de modo alternativo e simples. Ninguém precisa começar algo que não vai ir até o fim e ninguém merece receber algo que não é 100% para a vida dela, porque vivemos cercados de metades, que são apenas pessoas insatisfeitas consigo mesma e buscam outras metades em outras pessoas e assim vivem acreditando que essa é a vida, portanto precisamos transbordar por sermos completos. Posso ser um mistério e ao mesmo tempo sou um ser humano em constante metamorfose, não preciso de multidões para ser feliz (no máximo seguidores nas redes sociais), não uso um batom escuro para chamar atenção, como muitos pensam e dizem, o problema real é que ainda isso é um problema. Criticam a minha altura (e pela falta ), alguns invejam coisas nos outros e isso não é problema meu, sempre existe padrões como se houvesse uma passarela, campo ou quadra para pessoas altas como eu. As pessoas me julgavam pela parte superficial, ninguém me imaginava em um laboratório, pois pensam que alguém é atraente em um único sentido apenas. Como se toda a minha dedicação fosse reduzida, por eu ter deixado de ser a Fiona, o que muitos não sabem é que sigo sendo uma ogra no modo de ser e vivo buscando o melhor para a minha vida.

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Criado por Erika Galvão, 2024.

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