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Já olhou para uma marca e perguntou o que aconteceu sem presumir e se baseando em julgamentos próprios? Uma cicatriz pode nem sempre ser algo superficial. Uma freada nem sempre é por estar correndo. Um rasgo na roupa não é por um desleixo. Uma falha no cabelo nem sempre é um corte que deu errado, pode ser alguém que arrancou irracionalmente devido ao estresse. A respiração ofegante nem sempre é por desgaste físico, pode ser uma crise de ansiedade. O choro nem sempre é de tristeza. A grande calmaria na maresia nem sempre é um anúncio de tsunami. Nem sempre poupar o constrangimento é algo bom e definitivo. Nem tudo que te provoca é intencional e você nunca foi cogitado para isso. O normal não deveria ser baseado no relativo apenas. A direção deve sempre apresentar retornos. Todos os erros me tornaram uma pessoa melhor? Ou todos os acertos? Por que não ambos? Por que tudo deve ser estipulado ou definido? Eu não sei o que sinto ou quero, pois está tudo uma bagunça e colado tantas vezes que a cola seca deixou marcas expondo o que de fato ainda mantém certas peças juntas. Quando a fé perde o seu sentido, aparece pessoas como Darwin e cria um novo sentido que muitos chamaram de louco, mentiroso e profano, entretanto dúvido que todas essas pessoas nunca tenham se questionado sobre tudo o que aprendemos. A razão e a emoção criam a nossa realidade, a nossa fé, principalmente após sermos quebrados por tantas coisas que nos fazem questionar o sentido da vida, ainda assim somos tomados pelo instinto de viver ou melhor, sobreviver, mesmo que irracionalmente e tentando chutar o balde.
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