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Qual caminho seguir?
Escolhas não são o meu forte?
Devo ir em frente?
Não pode ser muito distante.
O mapa da minha mente não é confiável
Nem o Maps é viável.
O medo de não chegar no destino,
Me faz mudar a rota.
O atalho nem sempre é a resposta.
Devemos seguir a reta?
Ou as direções opostas?
Cadê as placas e as setas?
Desconheço a minha cidade,
Ainda bem que seguir a rota dá comodidade;
Sem precisar falar com desconhecidos.
Nem sempre chego nos lugares destinados.
Todas as ruas seguem algum rumo.
O medo nos priva de recomeçar,
Cada esquina é um destino;
O nome da rua é de algum magnata da história.
Por conta disso não conheço por nome,
E pela minha memória não ter esse costume.
Conheço por referência;
O que me leva até lá, é a minha persistência.
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