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Caminhos destintos

Qual caminho seguir?

Escolhas não são o meu forte?

Devo ir em frente?

Não pode ser muito distante.


O mapa da minha mente não é confiável

Nem o Maps é viável.

O medo de não chegar no destino,

Me faz mudar a rota.


O atalho nem sempre é a resposta.

Devemos seguir a reta?

Ou as direções opostas?

Cadê as placas e as setas?


Desconheço a minha cidade,

Ainda bem que seguir a rota dá comodidade;

Sem precisar falar com desconhecidos.

Nem sempre chego nos lugares destinados.


Todas as ruas seguem algum rumo.

O medo nos priva de recomeçar,

Cada esquina é um destino;

O nome da rua é de algum magnata da história.


Por conta disso não conheço por nome,

E pela minha memória não ter esse costume.

Conheço por referência;

O que me leva até lá, é a minha persistência.



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Criado por Erika Galvão, 2024.

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