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Nem o café escapou


Meu santo cafezinho sagrado, que é plantado desde a época dos escravos e europeus. O Brasil exporta 40 milhões de sacas em um ano, atualmente a importação está parada e acumulada nos estoques, então o mercado nacional teve uma ótima ideia... Aumentar o valor para os brasileiros, os mesmos brasileiros que plantaram, cultivaram, passaram o dia inteiro na horta, colheram, peneiraram, transportaram, foram para as fábricas, mais uma vez transportaram para o comércio local e vendem em vários tipos de comércio. Todos (ou quase todos) esses envolvidos também consomem esse café, como se não bastasse pagam pelo prejuízo daqueles que não sabem fazer o cálculo direito, estatísticas reais e nem acreditam no aquecimento global e seus danos.

Atualmente o bom café e o pão estamos se tornando alimentos de privilegiados os preços abusivos, mais um ano com esses administradores de governo e vai ser necessário auxílio café, almoço e janta. Somos explorados até não dar mais, negam encostar uma pessoa com câncer, pois segundo eles, ela estava apta para trabalhar mesmo com recomendações de não fazer serviços pesados ou recusaram com os ossos quebrados, as pessoas que necessitam do benefício financiado pelo próprio dinheiro que pagamos. Os órgãos públicos responsáveis dão as costas para o povo quando precisam e se esses órgãos fossem parte de um único corpo, já poderiam declarar falência de órgão faz tempo. Contribuir para quê? Somos obrigados para serem negligenciados por todos que deveriam facilitar as nossas vidas por obrigação realmente, não é esmola nem mesmo estamos pedindo para tirar do bolso deles, aliás esse dinheiro é nosso e graças a nossa eles recebem um salário sem mérito algum. Eu só quero voltar a tomar um café com preço justo e que outras pessoas também consigam adquirir suas mesas fartas.

As marcas boas são coisas de burgueses que podem apreciar, os mais pobres que se virem infelizmente para conseguir se alimentar dignamente como todos deveriam ter na mesa. Não assumem os erros e nem tentam mudar, queria trocar o cartão corporativo pelo auxílio Brasil para o presidente, queria ver o presidente sobrevivendo com essa esmola e revezar diariamente o cartão corporativo para um mais pobre diferente por dia. Apesar de isso acontecer só em um universo paralelo, isso é reconfortante e merecido essa inversão, mas isso não é suficiente para diminuir a vontade de pegar as canecas vazias daqueles sem condições de enche-las, por causa da desigualdade social e arremessar ela nos políticos. Nada mudou para melhor, ganhamos um acéfalo incapaz de administrar a própria família e quem dirá um país?! Nem o café escapou.

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Criado por Erika Galvão, 2024.

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